Imigração descontrolada gera nova crise sem precedentes entre os governos da Itália e da França.
- Guilherme Dainez
- 3 de dez. de 2022
- 3 min de leitura
Atualizado: 6 de dez. de 2022
Depois de quase 3 meses no poder, o novo governo italiano já configura uma crise diplomática com um importante parceiro comercial que é a França e, isso tudo por conta de medidas imigratórias divergentes entre os dois países.
Um desacordo diplomático tomou conta dos grandes portais de notícias da Europa e do mundo neste mês, isso tudo pois Itália e França vem travando uma disputa de qual país deve receber imigrantes vindos da Líbia mas, o grande problema está na posição geográfica já que, pelas leis internacionais o país que detém a parte correspondente ao oceano em que imigrantes chegam devem consequentemente dar asilo diplomático aos mesmo.
E, foi exatamente isso que o governo Italiano não fez já que, recusou a entrada em seu território de 230 imigrantes que partiram do território Libanês em busca de ajuda e apoio humanitário e, ao recusar, coube ao governo Francês assumir o grande problema o que, não fez em silêncio. O governo italiano por sua vez alega que não pode somente ele ficar com a responsabilidade de assumir refugiados e diz que outros países devem também fazê-lo.
O que justifica a desavença é que de acordo com as leis internacionais feitas para proteger a fronteira marítima dos países prevê que o acolhimento seja feito pela federação mais próxima do local em questão. E, como esses imigrantes vêm da Líbia através do canal da Sicília, a Itália se torna o país de referência para o desembarque e consequentemente segundo as mesmas leis deveria portanto receber essa pequena população migratória, o que não ocorreu.
Os imigrantes esperaram durante três semanas por uma resposta positiva ao desembarque pelo governo Italiano o que não foi correspondido, ficando a cargo do governo Francês o acolhimento total incluindo 57 crianças que foram levados para uma área de espera internacional para aguardar o processamento dos pedidos de asilo. Após todo esse impasse, outros nove países resolveram apoiar o governo Francês aceitando receber dois terços dos imigrantes, dentre eles Alemanha, Croácia, Romênia, Bulgária, Lituânia, Malta, Portugal, Luxemburgo e Irlanda. Em retaliação à posição da Itália, o país Francês suspendeu um plano para hospedar 3.500 pessoas que estão atualmente refugiadas na Itália, o que ajuda por hora, mas, não sana o grande problema enfrentado pelos países e, principalmente pela população carente que busca ajuda e apoio fronteiriço.
Então, Galerinha, essas foram algumas dicas do Tio Gui. Espero que vocês tenham gostado.
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